,Um domingo, mais exato no dia 14/11/2010.
Objetivo:
Fazer um passeio diferente, com meta de estar em casa até o final da noite.
Detalhes:
Após pesquisar as possibilidades pelo mapa, chegamos na conclusão que faríamos uma aventura por estrada de chão. É isso aí, sem saber quais as condições da estrada e nem quantos quilômetros em cada condição. Apenas sabíamos que era possível e que não precisávamos fazer reabastecimentos durante o pior percurso.
Tanque cheio, saímos de casa as 08hs com um sol perfeito e céu azul. Na bagagem, água mineral, toalha para limpar a viseira e para sentar debaixo de qualquer arvore no momento necessário. E óbvio, câmera fotográfica.
Seguimos em direção a Rancho Queimado, onde deixamos a BR-282 e fomos para Anitápolis. De inicio, muito asfalto bonito, com lindas paisagens e vários sítios com casas magníficas. Muitas curvas para desfrutar a moto e fazer novos testes! Legal.
Começa a estrada de chão, muito largo e com vários trajetos em obras para fazer asfalto também. Até o ponto em que as obras acabaram e daí em diante somente poeira até o inicio da zona urbana da cidade de Anitápolis.
Ponto de parada para um picolé, para espantar o calor, e um café, necessário para manter o motor ligado. Algumas fotos na praça central;
Continuamos, agora, em direção a Santa Rosa de Lima.
Novamente muita paisagem bonita, rios com muita aguá e até uma hidrelétrica encontramos. O “tiozinho” permitiu entrar, tirar foto e até explicou todas as etapas e projetos da usina. Como a usina foi vista pela estrada no outro lado do rio, tivemos que achar a ponte e seguir por um caminho que mais parecia o caminho da roça.
Como nome já diz, muita água no rio (fortuna) e mais duas obras em construção para formar outras hidrelétricas. A sensação que tínhamos, é que aquela região ou estrada por onde passamos parecia a serra do Rio do Rastro (pelas curvas e largura). Mas com o detalhe de ser chão batido e com vista para o rio que estava a +/- 50 metros abaixo do nível da estrada.
Horário do almoço, estávamos com fome depois de quase 60km de estrada de chão e andando no máximo a 70km/h. Encontramos três igrejas com festas típicas, mas por opção continuamos preferindo encontrar um restaurante. Encontramos um lugar que dizia: lazer, restaurante e quadras de esporte.
A Dayana foi pegar informações com a dona, parece que não tinha mais mesas, mas se quiséssemos poderíamos sentar com o “tiozinho” na mesa ao lado da churrasqueira fora do salão de festas. Pra que melhor? Maionese, arroz carreteiro, pão de trigo e carne... sentado no banco debaixo de um rancho rodeado de muito verde. A fome era tanta, que exageramos um pouco pra quem estava andando de moto.
Resultado, necessário um descanso de no mínimo 30 minutos no centro de Rio Fortuna para voltar a carregar as baterias.
Nosso próximo destino foi Braço do Norte. Dutante o percurso, saimos do asfaltao para ver o rio de mais perto (novamente).
Chegando na cidade, fizemos um reabastecimento e tiramos algumas fotos na cidade.
Vale aqui abrir um comentário para o fato interessante que aconteceu quando paramos para bater a foto da igreja no centro da cidade.
Após bater a foto, tirei o mapa que tinha impresso na internet para saber qual o nosso próximo destino. Sendo que naquele ponto, tínhamos a opção de subir a serra do Corvo Branco. Olhando o mapa (sem descer da moto e com capacete), fiquei trocando ideia com a Dayana por alguns segundos para definir qual seria nosso destino. Nisso, chega um rapaz e pergunta:
- Posso ajuda-los?
O fato de alguém parar, se prontificar a ajudar e principalmente perceber que poderia ser muito útil naquele momento, fez nos refletir e lembrar do professor Euclides, que passou por uma situação semelhante. É uma situação que não encontramos no nosso dia a dia e nas cidades maiores da nossa região.
As pessoas geralmente não tem tempo, estão sempre correndo e muitas vezes ajudam quando são solicitadas. No “mundo” dos motociclistas estas ações até são mais comuns quando entre eles. Mas o rapaz não tinha cara de que estava preocupado com a moto, explicou tudo com a maior calma e sugeriu não subir a serra devido às condições da estrada. Agradecemos a sua gentileza e principalmente a sua iniciativa de parar e fornecer o seu tempo. Normal? Não, isto é diferente. Dar do seu tempo para ajudar alguém é habito que já tivemos mas a vida nos vai tirando, por isto, mereceu uma observação.
Nosso próximo destino era Laguna, mas no meio do caminho ainda tinha Gravatal. Não perdemos a oportunidade e passamos pelo lindo lugar com mais calma, apreciando o pessoal tomando banho nas lindas piscinas naquele dia quente e bonito.
Chegando em Laguna, procuramos a direção do centro histórico onde a Dayana queria tirar algumas fotos.
Na sequencia subimos até o morro da Glória e de lá avistamos o canal de entrada dos barcos. Assim estavá definido a próxima etapa do roteiro.
Depois disto, fomos em direção ao farol mas devido a demora da balsa, resolvemos ir embora após ela chegar. Valeu algumas fotos!
Sabíamos que o movimento iria ser intenso na BR e assim, fomos para casa.
Na região da Palhoça os carros ficaram parados aproximadamente 2:30hs na fila (segundo noticiário). De moto, chegamos em casa por volta das 20hs.
Resumindo:
Quilometragem total: 373km
Despesas de gasolina: +/- R$ 58,00
Média por km/L : 18,7
Almoço: R$ 12,00 por pessoa – livre.
Aprendizado:
Chegamos em casa, cansados principalmente do congestionamento nos últimos km. Felizes, pelo passeio, com a memória cheia de novos lugares; lugares simples, lindos e perto da natureza. Culturas diferentes e principalmente cidades tão próximas de onde moramos. Valeu cada grão de poeira e cada minuto.
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Objetivo:
Fazer um passeio diferente, com meta de estar em casa até o final da noite.
Detalhes:
Após pesquisar as possibilidades pelo mapa, chegamos na conclusão que faríamos uma aventura por estrada de chão. É isso aí, sem saber quais as condições da estrada e nem quantos quilômetros em cada condição. Apenas sabíamos que era possível e que não precisávamos fazer reabastecimentos durante o pior percurso.
Tanque cheio, saímos de casa as 08hs com um sol perfeito e céu azul. Na bagagem, água mineral, toalha para limpar a viseira e para sentar debaixo de qualquer arvore no momento necessário. E óbvio, câmera fotográfica.
Seguimos em direção a Rancho Queimado, onde deixamos a BR-282 e fomos para Anitápolis. De inicio, muito asfalto bonito, com lindas paisagens e vários sítios com casas magníficas. Muitas curvas para desfrutar a moto e fazer novos testes! Legal.
Começa a estrada de chão, muito largo e com vários trajetos em obras para fazer asfalto também. Até o ponto em que as obras acabaram e daí em diante somente poeira até o inicio da zona urbana da cidade de Anitápolis.
Ponto de parada para um picolé, para espantar o calor, e um café, necessário para manter o motor ligado. Algumas fotos na praça central;
Continuamos, agora, em direção a Santa Rosa de Lima.
Muitas vezes, saimos da estrada para ver o rio, uma ponte, ou simplesmente para apreciar. Como este da foto abaixo:
Novamente muita paisagem bonita, rios com muita aguá e até uma hidrelétrica encontramos. O “tiozinho” permitiu entrar, tirar foto e até explicou todas as etapas e projetos da usina. Como a usina foi vista pela estrada no outro lado do rio, tivemos que achar a ponte e seguir por um caminho que mais parecia o caminho da roça.
Em direção a cidade, algumas paisagens merecem destaque para fotos!
Algumas fotos no centrinho da cidade, e logo fomos nos despedindo, agora o destino era Rio Fortuna.
Como nome já diz, muita água no rio (fortuna) e mais duas obras em construção para formar outras hidrelétricas. A sensação que tínhamos, é que aquela região ou estrada por onde passamos parecia a serra do Rio do Rastro (pelas curvas e largura). Mas com o detalhe de ser chão batido e com vista para o rio que estava a +/- 50 metros abaixo do nível da estrada.
Horário do almoço, estávamos com fome depois de quase 60km de estrada de chão e andando no máximo a 70km/h. Encontramos três igrejas com festas típicas, mas por opção continuamos preferindo encontrar um restaurante. Encontramos um lugar que dizia: lazer, restaurante e quadras de esporte.
A Dayana foi pegar informações com a dona, parece que não tinha mais mesas, mas se quiséssemos poderíamos sentar com o “tiozinho” na mesa ao lado da churrasqueira fora do salão de festas. Pra que melhor? Maionese, arroz carreteiro, pão de trigo e carne... sentado no banco debaixo de um rancho rodeado de muito verde. A fome era tanta, que exageramos um pouco pra quem estava andando de moto.
Resultado, necessário um descanso de no mínimo 30 minutos no centro de Rio Fortuna para voltar a carregar as baterias.
Nosso próximo destino foi Braço do Norte. Dutante o percurso, saimos do asfaltao para ver o rio de mais perto (novamente).
Chegando na cidade, fizemos um reabastecimento e tiramos algumas fotos na cidade.
Vale aqui abrir um comentário para o fato interessante que aconteceu quando paramos para bater a foto da igreja no centro da cidade.
Após bater a foto, tirei o mapa que tinha impresso na internet para saber qual o nosso próximo destino. Sendo que naquele ponto, tínhamos a opção de subir a serra do Corvo Branco. Olhando o mapa (sem descer da moto e com capacete), fiquei trocando ideia com a Dayana por alguns segundos para definir qual seria nosso destino. Nisso, chega um rapaz e pergunta:
- Posso ajuda-los?
O fato de alguém parar, se prontificar a ajudar e principalmente perceber que poderia ser muito útil naquele momento, fez nos refletir e lembrar do professor Euclides, que passou por uma situação semelhante. É uma situação que não encontramos no nosso dia a dia e nas cidades maiores da nossa região.
As pessoas geralmente não tem tempo, estão sempre correndo e muitas vezes ajudam quando são solicitadas. No “mundo” dos motociclistas estas ações até são mais comuns quando entre eles. Mas o rapaz não tinha cara de que estava preocupado com a moto, explicou tudo com a maior calma e sugeriu não subir a serra devido às condições da estrada. Agradecemos a sua gentileza e principalmente a sua iniciativa de parar e fornecer o seu tempo. Normal? Não, isto é diferente. Dar do seu tempo para ajudar alguém é habito que já tivemos mas a vida nos vai tirando, por isto, mereceu uma observação.
Nosso próximo destino era Laguna, mas no meio do caminho ainda tinha Gravatal. Não perdemos a oportunidade e passamos pelo lindo lugar com mais calma, apreciando o pessoal tomando banho nas lindas piscinas naquele dia quente e bonito.
Chegando em Laguna, procuramos a direção do centro histórico onde a Dayana queria tirar algumas fotos.
Na sequencia subimos até o morro da Glória e de lá avistamos o canal de entrada dos barcos. Assim estavá definido a próxima etapa do roteiro.
Já na ponta do canal, de um lado o tempo esta se fechando. Do outro, um céu azul magnifico.
Depois disto, fomos em direção ao farol mas devido a demora da balsa, resolvemos ir embora após ela chegar. Valeu algumas fotos!
Sabíamos que o movimento iria ser intenso na BR e assim, fomos para casa.
Na região da Palhoça os carros ficaram parados aproximadamente 2:30hs na fila (segundo noticiário). De moto, chegamos em casa por volta das 20hs.
Resumindo:
Quilometragem total: 373km
Despesas de gasolina: +/- R$ 58,00
Média por km/L : 18,7
Almoço: R$ 12,00 por pessoa – livre.
Aprendizado:
Chegamos em casa, cansados principalmente do congestionamento nos últimos km. Felizes, pelo passeio, com a memória cheia de novos lugares; lugares simples, lindos e perto da natureza. Culturas diferentes e principalmente cidades tão próximas de onde moramos. Valeu cada grão de poeira e cada minuto.
"Quando viajo de carro aprecio a paisagem... Quando viajo de moto faço parte dela"
Frase conhecida dos motociclistas.
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ResponderExcluirJean. Parabéns pelo seu post, se é que podemos chamar assim, 3 anos depois estou aqui escrevendo.
ResponderExcluirSou de Joinville e conheço bem a região. Porém de Anitápolis a Laguna. Estou pensando em fazer esse passeio agora final do ano. Nunca fui por Rancho queimado, mas acredito já estar pronto o asfalto que liga Rancho queimado a Anitápolis. Quando você comentou de Braço do Norte, que vieram lhe ajudar, isso lá ainda é realidade até hoje, diferente dos "Grandes Centros". Abraços e tudo de bom.
Obs. Tenho parentes em Braço do Norte e Rio Fortuna.